O TRABALHO QUE NÃO SE VÊ!...
Artigo de opinião da Coordenadora do Centro de Recursos Educativos da EB 2/3 de Luísa Todi,
Professora Maria José Cruz
Já lá vão seis meses!... Seis meses de intensa actividade partilhada pelos que trabalham na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) da EB 2/3 de Luísa Todi.
Não temos tido mãos a medir para acudir a tantas frentes!...
Chegou o momento de fazer um balanço do trabalho produzido por alunos, funcionários e professores. Sim!... Ao contrário do que alguns pensam no CRE trabalha-se. Caso contrário não teria valido a pena a minha candidatura a Coordenadora.
Temos dado cumprimento ao Plano de Actividades e estamos a proceder a outro trabalho que não estava previsto, mas que é urgente fazer: a elaboração de documentos, de acordo com as orientações da Biblioteca Pública Municipal de Setúbal e da Rede das Bibliotecas Escolares: Missão e Política da Biblioteca Escolar, Regimento da Biblioteca Escolar, Plano de Acção. Ficará para fase posterior: o registo da definição formal de uma Política de Gestão de Colecções e o Manual de Procedimentos. Estamos, por isso, nesta fase, a proceder à avaliação do fundo documental e a elaborar a estatística, tarefas que levam tempo.
Claro que estes documentos terão que ser apresentados e discutidos.
Resultante deste trabalho, temos várias preocupações. Uma delas, o 3º Ciclo. O fundo documental que possuímos para o nível etário dos alunos deste Ciclo é reduzido. Já reforçámos, mas o esforço foi claramente insuficiente. Os alunos do 3º Ciclo frequentam pouco o CRE por sua iniciativa. É natural! Como os podemos mobilizar se não tivermos um fundo documental que se constitua como oferta adequada e motivadora? A nossa Escola, apesar de, neste âmbito, se ter candidatado ao Plano Nacional de Leitura não foi contemplada. É pena!...
Foram, entretanto, revistas todas as cassetes e estamos a proceder à sua conversão para DVD. Vamos proceder às gravações das cópias dos DVD em articulação com o Plano Tecnológico. Está a ser preciosa a ajuda dos dois jovens estagiários, mas estamos com problemas com equipamentos para proceder às gravações.
O Plano Nacional de Leitura continua em marcha e adquirimos mais livros.
Em articulação com o Plano Tecnológico estamos a proceder à catalogação dos livros. O sonho é o catálogo informatizado. Já ultrapassámos os seiscentos livros catalogados. Outro trabalho moroso e especializado. A meta para este ano lectivo é de dois mil livros em catalogação informática. Trata-se de compensar os cerca de dois mil registos perdidos. Quando chegámos deparámos com esta situação. Não foi possível recuperar os registos anteriormente guardados. É o que poderá acontecer aos seiscentos livros já catalogados se não vier o dinheiro para comprar o equipamento para o gravar.
Tratamos os “livros doentes” que são muitos. É sinal de que os livros são usados pois são muitos os alunos que os procuram na Biblioteca Escolar. No entanto, haverá alguns que são mal usados e, por isso, estamos a tentar, com os professores das diferentes turmas, ultrapassar este problema.
Como vêem os professores têm estado a trabalhar.
Acompanhamos os alunos no CRE, os alunos monitores, os do Clube de Jornalismo… Por falar disso consultem o jornal ONLINE AVELT EM MOVIMENTO (http://aveltemmovimento.blogspot.com/). E já agora o Blogue do CRE DA LUISINHA (http://creluisinha.blogspot.com/).
Professora Maria José Cruz
Já lá vão seis meses!... Seis meses de intensa actividade partilhada pelos que trabalham na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) da EB 2/3 de Luísa Todi.
Não temos tido mãos a medir para acudir a tantas frentes!...
Chegou o momento de fazer um balanço do trabalho produzido por alunos, funcionários e professores. Sim!... Ao contrário do que alguns pensam no CRE trabalha-se. Caso contrário não teria valido a pena a minha candidatura a Coordenadora.
Temos dado cumprimento ao Plano de Actividades e estamos a proceder a outro trabalho que não estava previsto, mas que é urgente fazer: a elaboração de documentos, de acordo com as orientações da Biblioteca Pública Municipal de Setúbal e da Rede das Bibliotecas Escolares: Missão e Política da Biblioteca Escolar, Regimento da Biblioteca Escolar, Plano de Acção. Ficará para fase posterior: o registo da definição formal de uma Política de Gestão de Colecções e o Manual de Procedimentos. Estamos, por isso, nesta fase, a proceder à avaliação do fundo documental e a elaborar a estatística, tarefas que levam tempo.
Claro que estes documentos terão que ser apresentados e discutidos.
Resultante deste trabalho, temos várias preocupações. Uma delas, o 3º Ciclo. O fundo documental que possuímos para o nível etário dos alunos deste Ciclo é reduzido. Já reforçámos, mas o esforço foi claramente insuficiente. Os alunos do 3º Ciclo frequentam pouco o CRE por sua iniciativa. É natural! Como os podemos mobilizar se não tivermos um fundo documental que se constitua como oferta adequada e motivadora? A nossa Escola, apesar de, neste âmbito, se ter candidatado ao Plano Nacional de Leitura não foi contemplada. É pena!...
Foram, entretanto, revistas todas as cassetes e estamos a proceder à sua conversão para DVD. Vamos proceder às gravações das cópias dos DVD em articulação com o Plano Tecnológico. Está a ser preciosa a ajuda dos dois jovens estagiários, mas estamos com problemas com equipamentos para proceder às gravações.
O Plano Nacional de Leitura continua em marcha e adquirimos mais livros.
Em articulação com o Plano Tecnológico estamos a proceder à catalogação dos livros. O sonho é o catálogo informatizado. Já ultrapassámos os seiscentos livros catalogados. Outro trabalho moroso e especializado. A meta para este ano lectivo é de dois mil livros em catalogação informática. Trata-se de compensar os cerca de dois mil registos perdidos. Quando chegámos deparámos com esta situação. Não foi possível recuperar os registos anteriormente guardados. É o que poderá acontecer aos seiscentos livros já catalogados se não vier o dinheiro para comprar o equipamento para o gravar.
Tratamos os “livros doentes” que são muitos. É sinal de que os livros são usados pois são muitos os alunos que os procuram na Biblioteca Escolar. No entanto, haverá alguns que são mal usados e, por isso, estamos a tentar, com os professores das diferentes turmas, ultrapassar este problema.
Como vêem os professores têm estado a trabalhar.
Acompanhamos os alunos no CRE, os alunos monitores, os do Clube de Jornalismo… Por falar disso consultem o jornal ONLINE AVELT EM MOVIMENTO (http://aveltemmovimento.blogspot.com/). E já agora o Blogue do CRE DA LUISINHA (http://creluisinha.blogspot.com/).
Saliento todo o apoio e dedicação prestada pelo Projecto Opção Escola 2, pelo Clube Aventura e pelo Projecto dos Portáteis.
As funcionárias, por seu turno, andam numa roda-viva: apoiar os alunos, os professores, limpezas, ligar e desligar equipamentos, no CRE e fora dele, portáteis para baixo, portáteis para cima, por vezes abrir o portão, substituir quem falta, em articulação com o Departamento de Ciências Sociais e Humanas a criar fatos do século XVIII… A D. Gina e a D. Amélia são os nomes que mais se ouvem. E por quê? Há eficiência, há simpatia!... Há prontidão. Como vêem, elas também trabalham muito.
É um trabalho de que todos muito gostamos!...
Temos aprendido muito. Temos ido à formação… Depois disto tudo, ainda preparamos as aulas para os nossos alunos e damos aulas. As horas dos docentes afectos ao CRE são suficientes? As horas da equipa são suficientes? As horas da coordenação são suficientes? As 35 horas semanais chegam? Não precisamos das funcionárias? Não precisamos dos professores que lá trabalham? Os alunos que ajudem à resposta.
Façam as contas!... Usem a máquina de calcular, se necessário.
As funcionárias, por seu turno, andam numa roda-viva: apoiar os alunos, os professores, limpezas, ligar e desligar equipamentos, no CRE e fora dele, portáteis para baixo, portáteis para cima, por vezes abrir o portão, substituir quem falta, em articulação com o Departamento de Ciências Sociais e Humanas a criar fatos do século XVIII… A D. Gina e a D. Amélia são os nomes que mais se ouvem. E por quê? Há eficiência, há simpatia!... Há prontidão. Como vêem, elas também trabalham muito.
É um trabalho de que todos muito gostamos!...
Temos aprendido muito. Temos ido à formação… Depois disto tudo, ainda preparamos as aulas para os nossos alunos e damos aulas. As horas dos docentes afectos ao CRE são suficientes? As horas da equipa são suficientes? As horas da coordenação são suficientes? As 35 horas semanais chegam? Não precisamos das funcionárias? Não precisamos dos professores que lá trabalham? Os alunos que ajudem à resposta.
Façam as contas!... Usem a máquina de calcular, se necessário.
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